segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Não é não;;;


“Não te tocar, não pedir um abraço, não pedir ajuda, não dizer que estou ferido, que quase morri, não dizer nada, fechar os olhos, ouvir o barulho do mar, fingindo dormir, que tudo está bem, os hematomas no plexo solar, o coração rasgado, tudo bem”

- Caio Fernando Abreu in: Pedras de Calcutá -



Não!!!



Um extenso e sonoro NÃO!!!
Não posso...não devo...não quero...não vai dar certo...

Uffa! Tem pessoas que são motivadas pelo “não”. E são elas justamente que reclamam a todo o momento que a “vida é dura”. São elas que comungam da idéia de que para viver tem que dar trabalho, tem que ser difícil, caso contrário não vale a pena.
Até admito que existe verdade nesta teoria. Principalmente quando nossos sonhos, nossos objetivos, requerem esforços específicos.
Porém, há um enorme caminho a ser percorrido entre o “dedicar-se para realizar” e o “ficar dando murro em ponta de faca” quando sabemos que o máximo que iremos conseguir será ferir a mão.
Tem pessoas que acham o “sim” muito sem graça, e o “não” sempre motivador. São essas pessoas que apostam em situações onde tudo está se mostrando desfavorável.
Há ocasiões onde a gente sente que realmente vale a pena arriscar e persistir. Mas até nesses casos é preciso que haja um limite.
Não podemos permitir que nosso ego tome conta de nossas ações nunca. Esse tal ego tem a mania de querer demonstrar que pode sempre, não aceitando nunca uma negativa, querendo provar que pode transformar um “não” em um “sim”.
E se nos deixarmos levar sempre por esta energia, ao final nem mesmo nós saberemos qual a nossa real vontade, qual o nosso real desejo à ser realizado.
O viver passa a ser uma guerra contínua, e o pior é que esta guerra é contra nós mesmo. O resultado será que não importa o que se ganhe, sempre estará faltando alguma coisa.
E está mesmo. Está faltando o discernimento em saber se quero porque sou teimoso e mimado ou se quero porque terá para mim real valor.
Nunca devemos negativar de plano. O “não” deve servir para encerrar a questão, e não para fazer do nosso viver uma eterna disputa.

Douglas Carneiro.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mais uma vez...

Diz um velho adágio que não devemos deixar para amanhã o que podemos fazer hoje.

Se você assim como eu tem problemas, vamos começar juntos a resolve-los?
Faz tanto tempo que eu me proponho reformular tudo o que sei estar errado em minha vida...
Faz tanto tempo que tenho vontade de melhorar meus pensamentos e atos pois sei exatamente onde estão minhas fraquezas, as que me levam a ter estes problemas.
Tenho consciência de que não poderei resolver tudo de uma hora para outra.
Porém, a hora de começar é Agora.

Vou fraquejar? Provavelmente...
Mas não vou desanimar!
Vou recomeçar quantas vezes forem necessárias, pois afinal EU SOU!

“EU SOU bem aventurado”

“EU SOU filho de Deus, Todo Poderoso”

“EU SOU herdeiro das riquezas, da Terra e do Céu”

“EU SOU Douglas Carneiro”

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sentir dor vicia...


Já faz um tempo que me encontro neste estado de desânimo.
Hoje resolvi me observar.
Precisava descobrir o que estava tanto me incomodando.
Isolei-me em "meu cantinho", e consultei meu Coração.

Fiquei pasmo!

Eu estava literalmente me sentindo refém.
Refém sim, mas do quê ou de quem?

Refém de mim mesmo.
De uma parte de mim que me mantém prisioneiro da dor.
Nós podemos sim nos tornar reféns quando alimentamos a dor que advém de promessas não realizadas, de pensamentos que negativam quem realmente somos, de desejos que nem ao menos vale o preço do resgate.
Uma das nossas piores crenças é que agindo de determinada forma seremos amados, se esta não for a sua verdade. Se tivermos que mudar nossa maneira de ser e agir para agradar o outro, desrespeitando nossos sentimentos, nossos dons, nossos valores, nos tornamos nosso pior inimigo.

Abdicar da dor é o primeiro passo para nos libertarmos.
E depois, aceitar que nada é certo nesta Vida além da chance de "Viver Plenamente".
E somente iremos adentrar neste "Viver Plenamente" se estivermos vivenciando o Amor Real.

O resto...é resto!